terça-feira, 18 de setembro de 2007
(Texto A)
Acredite se quiser
Cacau Menezes
Mostrei ontem na televisão um exemplo do
que é estar no lugar errado na hora errada.
A fonte é a Agência Reuters. Prestem
atenção nessa história doida:
As autoridades de combate a incêndios da Califórnia encontraram um cadáver em uma seção de floresta queimada, enquanto avaliavam os estragos de um grande incêndio florestal. O falecido estava vestido com um traje completo de mergulho, mais cilindro de oxigênio, pés de pato e máscara.
A autópsia revelou que a causa da morte não foram as queimaduras, mas sim maciças lesões internas. O registro dental permitiu a identificação do corpo.
A partir daí, iniciaram-se investigações para determinar como um mergulhador com traje completo de mergulho foi parar no meio de um incêndio florestal a 20 milhas (cerca de 30 km) do mar.
(Texto B)
Finalmente descobriram que, no dia do incêndio, a vítima tinha ido para uma viagem de mergulho em alto mar, a aproximadamente 20 milhas de distância de vôo da floresta.
Os bombeiros, procurando controlar o fogo o mais rápido possível, embarcaram em uma frota de helicópteros equipados com baldes enormes. Os baldes eram baixados no oceano para enchimento rápido e, em seguida, carregados suspensos até a floresta, onde a água era despejada.
Dá para imaginar um negócio desses? Num segundo, nosso mergulhador estava, como Flipper, mergulhando no Pacífico e, no outro, preso dentro de um balde de incêndio, balançando e chacoalhando a mil pés de altitude, até ser jogado com a água na floresta em chamas.
E você ainda acha que o seu dia está sendo ruim?
Dicas
O livro:
ACREDITE SE QUISER!
Autor(es): RIPLEY
Editora: EDIOURO PUBLICACOES S/A
O filme:
http://adorocinema.cidadeinternet.com.br/filmes/magnolia/magnolia.asp
terça-feira, 29 de maio de 2007
Por meio desta atividade, o aluno poderá desenvolver habilidades de compreensão, interpretação, inferência e preditibilidade, na qual se evidenciarão ao aluno os processos mentais da leitura. Pelos questionamentos que o professor fará ao longo do texto e pelas pistas que o autor oferece, o aluno irá criar caminhos que não necessariamente iguais aos do autor. Tão legal é poder ver o resultado dessa leitura compartilhada pelo grupo. É interessante e encantador perceber como os alunos imaginam uma diversidade de caminhos (considerando seu conhecimento prévio, sua faixa etária) para a leitura. Essa atividade é aplicável a alunos de qualquer idade, podendo-se optar por textos que façam referência às diversas realidades ou a questões pertinentes ao universo destes alunos.
Encaminhamento:
1) Selecione um texto que, no seu enredo, haja elementos que (importante!) surpreendam o leitor – e não seja muito extenso.
Sugestões: Na delegacia, de Drummond de Andrade; A morte da tartaruga, de Millôr Fernandes; A saída, de João Anzanello Carrascoza; A velha contrabandista, de Stanislaw Ponte Preta; O homem trocado, Os Quarenta, Invólucros, estes três de L. F. Veríssimo.
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Importante: antecipar a leitura ou a resolução das questões anula o efeito da preditibilidade, que é a adrenalina da atividade.
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O inventário das possibilidades imaginadas pelo grupo propicia troca enriquecedora, não havendo de forma alguma erros nas escolhas (talvez apreensões “dislógicas”) dos caminhos, pois cada um faz as suas antecipações de acordo com o seu imaginário, com as suas vivências, seus interesses, suas hipóteses. Nas trocas, mecanismos importantes da construção literária podem ser vistos e estudados, conforme a progressão dos marcos de aprendizagem.
A professora poderá combinar com pequenos grupos que preparem outros textos para, utilizando-se da mesma estratégia, serem apresentados aos colegas.
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O TEXTO
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OS QUARENTA
Um dia você recebe pelo correio a comunicação de que foi escolhido como um dos Quarenta. Só isso. Você é um dos Quarenta. Não há outras informações. Quarenta o quê? A comunicação não diz.
Você não liga. Deve ser
1
propaganda. Depois certamente chegará um prospecto com ofertas para você, que é um homem de gosto apurado, um homem que, afinal, pertence ao exclusivo grupo dos Quarenta, etc. Talvez seja uma coleção de livros ou uma linha de artigos de toalete, a preços especiais, para quarenta privilegiados como você.
Mas não. Durante muito tempo você não recebe mais nada. Até esquece do assunto. E um dia recebe pelo correio um cartão bem impresso, em relevo, com seu nome seguido da frase “Um dos Quarenta” e num canto o número 26.
Como o primeiro envelope, este não tem
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nem o nome nem o endereço do remetente. Aí você se dá conta de que também não há carimbo do correio. O envelope foi entregue diretamente na sua porta.
Você fica intrigado. Pergunta a amigos se eles sabem alguma coisa sobre os Quarenta.
- Quarenta o quê?
Você não sabe. Só sabe que é um deles. Ninguém jamais ouviu falar nos Quarenta. Ninguém das suas relações recebeu nada parecido. Você começa a fazer fantasias. Foi escolhido um dos quarenta...
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pertencentes a uma elite, mesmo que não saiba qual. As quarenta pessoas mais... o quê? Não importa. Você é um dos mais alguma coisa do Brasil. Ou será do mundo? Há algo que o distingue do resto da humanidade. Por que, você não sabe. Quem o escolheu? Também não sabe. Mas não deixa de ser uma sensação boa se sentir um dos Quarenta. Nem todo mundo pode ser um dos Quarenta. Só quarenta.
Você começa a usar seu cartão dos Quarenta na carteira. Quem sabe? Um dia ele pode servir para alguma coisa.
- Você sabe com quem está falando? Sou um dos Quarenta!
Passam-se meses e chega outra comunicação.
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Haverá uma reunião dos Quarenta! Você deve aguardar informações sobre local, data, transporte, acomodações...
Sua curiosidade aumenta. Você finalmente vai conhecer a misteriosa irmandade à qual pertence. Quem serão os outros 39?
Mas as informações não chegam. Chega, um dia, um telegrama. Também sem nome ou endereço do remetente. O telegrama diz:
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“NÃO VAH REUNIÃO QUARENTA PT EH ARMADILHA”.
É brincadeira. Agora você sabe que é brincadeira. Mas que brincadeira boba e cara, com telegramas, cartões em relevo...
No dia seguinte, toca o telefone. É noite, você está sozinho em casa, e toca o telefone. Você atende.
É uma voz engasgada. A voz de um homem...
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...agonizante.
- Fuja... – diz a voz, com muito esforço.
- O quê?
- Fuja! Eles estão eliminando um a um...
- Que-quem são eles?
- Não interessa. Fuja enquanto é tempo!
- Mas eu...
- Não perca tempo! Eles me pegaram. Estou liquidado.
- Quem é você?
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- O número 25...
Há um silêncio. Depois você ouve pelo fone o ruído borbulhante que faz o sangue quando sobe pela garganta de alguém. Você precisa saber uma coisa. Você grita:
- Quem somos nós?
Agora o silêncio do outro lado é completo.
Então você vê
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(Luís Fernando Verissimo. Comédias da vida privada. Porto Alegre, ed. L&PM, 1994.)
QUESTÕES
Preditibilidade - “Os Quarenta”
1.
a) engano
b) propaganda
c) o imposto de renda
2.
a) nome do destinatário
b) nome do remetente
c) impressões digitais
3.
a) homens mais bonitos
b) candidatos à Presidência
c) pertencentes a uma elite
4.
a) haverá uma reunião dos Quarenta
b) sua exclusão da lista
c) a televisão virá entrevistá-lo
5.
a) você eh homem de sorte
b) não vah reunião quarenta pt eh armadilha
c) sua mãe estah nosso poder pt seguem instruções
6.
a) ...agonizante. Fuja... – diz a voz, com muito esforço.
b) ...chorando. Eu sou seu pai e preciso lhe revelar uma coisa... (a voz cala e o gancho cai).
c) ...emocionado. Você é nosso indicado para o troféu Pior Profissional do Ano.
7.
a) seu anjo da guarda.
b) o número 25.
c) um agente secreto infiltrado.
8. Decifra a frase final. Pista: a = 2
17 . 21. 6 . 6 . 19 . 20 . 2 . 15 . 20 . 6 . 14 . 20 . 2 . 14 . 5 . 15 . 7 .
15 . 18 . 4 . 2 . 18 . 2 . 19 . 21 . 2 . 16 . 15 . 18 . 20 . 2
domingo, 27 de maio de 2007
Em qualquer escola existem alunos disciplinados e indisciplinados, e é impossível controlar tudo o que acontece nas dependências de um prédio que geralmente é muito grande. Manifestações coletivas têm a fúria de um vulcão em erupção: não há quem segure.
Um adulto tem maturidade para ir contra a corrente e se afastar de um grupo que esteja se comportando de maneira indevida, mas nos jovens a necessidade de pertencer a um grupo é imperativa: acabam fazendo bobagens por conta da euforia contagiante. O problema é o tamanho da bobagem e suas conseqüências. Vandalismo não é assassinato, mas pode chegar lá.
Parâmetro é uma coisa que se aprende em casa e na escola. Um pouquinho de repressão não faz mal a ninguém, desde que venha argumentada e com amor.
Martha Medeiros
Se nós, professores de todas as áreas, proporcionarmos aos nossos alunos oportunidades para que escrevam muito para dizer coisas significativas a quem querem informar, convencer, persuadir, comover, eles acabarão descobrindo que escrever não é aquela trabalheira inútil de preencher vinte e cinco linhas. Descobrirão que são capazes de escrever para dizer a sua palavra, para falar deles, de sua gente, para contar a sua história, para falar de suas necessidades, de seus anseios e de seus projetos. Acabarão por descobrir que são gente, que têm o que dizer, que têm história, anseios, que têm direito a satisfazer suas necessidades, a fazer projetos e que podem aspirar a uma vida melhor.
Paulo Coimbra Guedes
Jane Mari de Souza
A Neuróbica é um extraordinário programa de exercícios para o cérebro, baseado nas últimas pesquisas da neurociência. Esses exercícios ajudam a estimular a produção de nutrientes que desenvolvem as células do cérebro, tornando-o mais jovem e forte, e podem ser realizados em qualquer lugar, a qualquer hora.
A Neuróbica usa os cinco sentidos de maneiras inesperadas e propõe exercícios divertidos que podem ser realizados desde a hora em que você acorda, a caminho do trabalho, no jantar com a família, e assim por diante.
O resultado: uma mente capacitada a enfrentar qualquer desafio, que seja lembrar um nome, aprender um novo programa de computador, ou permanecer criativo no trabalho e em todos os setores de sua vida.
Katz e Rubin
A raiva pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar a vida. O importante é saber lidar com o impulso agressivo que ela gera. Quando estão iradas, as pessoas tendem a tomar decisões importantes, que chegam até a mudar positivamente o rumo de suas vidas. Pesquisadores constataram que as mulheres sabem transformá-la em estímulo. Para torná-la uma aliada, sugerem-se algumas regras:
a) descubra o motivo da raiva para não direcioná-la à pessoa errada – assim, você não desenvolverá a sua autoconsciência;
b) exija o direito de se estressar, dizer o que pensa da situação e, depois, ouça;
c) em um primeiro momento, não rebata, nem se defenda – surpreenda com a impassibilidade;
d) quando o desabafo acabar, sente e converse sobre o motivo da raiva;
e) reconheça os sentimentos do outro, independentemente de você concordar com eles.
Revista Cláudia – nov./2000-09-01
Como podemos conduzir nosso filho/aluno a caminhos errados?
1) Desde pequeno, dê-lhe tudo o que deseja.
2) Ache graça quando ele disser palavrões, pois assim ele ficará convencido da sua originalidade.
3) Não lhe dê orientação espiritual.
4) Nunca lhe diga que ele fez algo errado, pois isso poderia deixá-lo com complexo de culpa.
5) Arrume pacientemente tudo o que ele deixar jogado.
6) Dê-lhe tudo. Leia cada desejo nos seus olhos. Recusas poderiam ter perigosas frustrações por conseqüência.
7) Defenda-o sempre contra os vizinhos, professores e a polícia; todos têm algo contra seu filho!
Prepare-se para uma vida sem alegrias, pois é exatamente isso que o espera. Quem educar seus filhos/alunos dessa maneira, realmente deve esperar anos difíceis.
Paulo Angelim
quarta-feira, 16 de maio de 2007
/////// Atividade Texto Formiga \\\\\\\ Três Cachoeiras_14 maio
sábado, 7 de abril de 2007
PUCRS 2007/1
A seguir, são apresentados três temas (estamos colocando aqui apenas o primeiro). Examine-os atentamente, escolha um deles e elabore um texto dissertativo com 25 a 30 linhas, no qual você exporá suas idéias a respeito do assunto.
Ao realizar sua tarefa, tenha presentes os seguintes aspectos:
♦ Você deverá escrever uma dissertação; portanto, mesmo que seu texto possa conter pequenas passagens narrativas ou descritivas, nele deverão predominar suas opiniões sobre o assunto que escolheu.
♦ Evite fórmulas preestabelecidas ao elaborar seu texto. O mais importante é que ele apresente idéias organizadas, apoiadas por argumentos consistentes, e esteja de acordo com a norma culta escrita.
♦ Procure ser original. Não utilize em sua dissertação cópias de textos da prova nem de parágrafos que introduzem os temas para a redação.
♦ Antes de passar a limpo, à tinta, na folha definitiva, releia seu texto com atenção e faça os reparos que julgar necessários.
♦ Não é permitido usar corretor líquido. Se cometer algum engano ao passar a limpo, não se preocupe:
risque a expressão equivocada e reescreva, deixando claro o que pretende comunicar.
♦ Lembre-se de que não serão considerados:
- textos que não desenvolverem um dos temas propostos;
- textos redigidos a lápis ou ilegíveis.
TEMA 1
Seja no modelo mais tradicional, seja nas configurações alternativas que caracterizam os grupos sociais contemporâneos, a família permanece como a base da sociedade. Esta será tanto mais bem-sucedida quanto mais saudáveis e felizes forem as famílias que a compõem.
Se você escolher este tema, reflita sobre o questionamento seguinte:
O que caracteriza uma família feliz?
Para desenvolver seu texto, você pode refletir a respeito do peso, sobre a felicidade de um grupo familiar, de determinados fatores, tais como afeto e respeito entre os pais, firmeza e harmonia na educação dos filhos, características de temperamento dos membros da família, estabilidade financeira, entre outros.
Apóie-se em vivências próprias ou alheias, reais ou idealizadas, e procure dar consistência a seus argumentos.
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Propostas de Redação
UFRJ 2006
REDAÇÃO
Leia com atenção os trechos abaixo:
1
Doc.: [...] O que você acha da relação entre o
tempo e a vida?
Loc.: Olha, esse é o problema fundamental. Tempo
pra mim atualmente é angústia. Angústia de tempo
passando... Há muito tempo que eu estou nessa.
Muita coisa para ser e fazer e o tempo corre muito
mais rápido do que eu gostaria. Há algum tempo
que eu estou assim, que eu desejaria que o dia
tivesse setenta e duas horas pra dar tempo de eu
fazer tudo o que eu gostaria, em todos os campos,
profissionais, sentimentais, tudo. Por isso que
quando você falou que o tema era tempo, eu falei:
isso é uma questão de análise.
(Fala carioca NURC - Documentos:
Tempo cronológico - inq.0034 M1)
2
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
“Sempre em frente,
Não temos tempo a perder.”
[...]
Temos nosso próprio tempo.
[...]
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens.
(Legião Urbana. Dois. EMI – Odeon, 1986.)
3
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm
[outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
(PESSOA, Fernando. Poemas de Álvaro de Campos.
ed. de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999. p. 156)
A partir das reflexões propostas nos trechos acima,
produza um texto dissertativo-argumentativo em que
você apresente suas idéias acerca do tema:
O sentido do tempo para o
homem contemporâneo
ORIENTAÇÕES
1. Evite copiar passagens dos fragmentos
apresentados.
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma
culta da língua.
3. Redija um texto de 25 a 30 linhas.
4. Atribua um título ao texto.
5. Escreva o texto definitivo a caneta.
Proposta 1
Questões do simulado (Poli/SP/2006)
Redação
Com base nos textos abaixo:
Redija uma dissertação em prosa a partir das idéias neles apresentadas.*
• Fundamente seus pontos de vista com argumentos lógicos.
• Redija o texto no máximo em 30 linhas.
• A redação deve ser escrita a tinta.
Texto I
Alguém ainda dirá que esta foi a era do medo. Aqui e no resto do mundo. Medo de assaltos, balas perdidas, seqüestros, homens-bomba, pitbulls, pitboys e de uma infinidade de outros perigos reais, imaginários, relevantes ou tão frívolos como aqueles geralmente combatidos numa academia de ginástica.
Sérgio Augusto
Texto II
Quem nunca teve medo da loira do banheiro, rodou ao inverso o disco de Xuxa para ouvir suas mensagens diabólicas, ou escutou a suspeita de que a bala e a pipoca vendidas na porta do colégio continham cocaína? A lenda urbana mais famosa, no entanto, foi a dos bonecos assassinos: a boneca da Xuxa enforcava criancinhas indefesas; já o boneco do Fofão escondia dentro de sua barriguinha avantajada, quem diria, uma faca. Você abriu para conferir?
Adaptado de Maria Paula Murad
Texto III
(...) existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas (...)
Carlos Drummond de Andrade
Texto IV
O medo não é pai, nem mãe de ninguém.
Mendes Fradique
Texto V
– Leão, você tem medo de quê?
– Medo!... Quem tem medo, não medra.
Emerson Leão
* adaptada de Mackenzie–2005
quinta-feira, 15 de março de 2007
Meus primeiros passos como um blogger
Queridas colegas* do pólo de Três Cachoeiras,
apesar de ser uma vivência imatura, no que se refere ao tempo, tem sido bastante intenso o todo que se materializou com este trabalho. As viagens, as parceiras, leves e divertidas e preocupadas, o cenário especialmente bonito, a escola, o grupo de alunos, com suas inquietações e expectativas, as tutoras, amigas e colegas. Há uma mobilização consistente para que o trabalho seja o melhor. Por sua também prematuridade, muito há que se produzir, acertar, e são muitas as variáveis. Registro a intensidade com que percebo nossa disposição e espero, com cada um daqueles de quem nos iremos aproximando, muita troca e a realização integral de um projeto. Estarei com vocês para o que for. Espero que seja muito.
Antônio
*Proponho a subversão lingüística (o masculino não é o gênero do ge[ne]ral?)