sexta-feira, 6 de abril de 2007
Propostas de Redação
Proposta 2
UFRJ 2006
REDAÇÃO
Leia com atenção os trechos abaixo:
1
Doc.: [...] O que você acha da relação entre o
tempo e a vida?
Loc.: Olha, esse é o problema fundamental. Tempo
pra mim atualmente é angústia. Angústia de tempo
passando... Há muito tempo que eu estou nessa.
Muita coisa para ser e fazer e o tempo corre muito
mais rápido do que eu gostaria. Há algum tempo
que eu estou assim, que eu desejaria que o dia
tivesse setenta e duas horas pra dar tempo de eu
fazer tudo o que eu gostaria, em todos os campos,
profissionais, sentimentais, tudo. Por isso que
quando você falou que o tema era tempo, eu falei:
isso é uma questão de análise.
(Fala carioca NURC - Documentos:
Tempo cronológico - inq.0034 M1)
2
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
“Sempre em frente,
Não temos tempo a perder.”
[...]
Temos nosso próprio tempo.
[...]
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens.
(Legião Urbana. Dois. EMI – Odeon, 1986.)
3
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm
[outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
(PESSOA, Fernando. Poemas de Álvaro de Campos.
ed. de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999. p. 156)
A partir das reflexões propostas nos trechos acima,
produza um texto dissertativo-argumentativo em que
você apresente suas idéias acerca do tema:
O sentido do tempo para o
homem contemporâneo
ORIENTAÇÕES
1. Evite copiar passagens dos fragmentos
apresentados.
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma
culta da língua.
3. Redija um texto de 25 a 30 linhas.
4. Atribua um título ao texto.
5. Escreva o texto definitivo a caneta.
Proposta 1
Questões do simulado (Poli/SP/2006)
Redação
Com base nos textos abaixo:
Redija uma dissertação em prosa a partir das idéias neles apresentadas.*
• Fundamente seus pontos de vista com argumentos lógicos.
• Redija o texto no máximo em 30 linhas.
• A redação deve ser escrita a tinta.
Texto I
Alguém ainda dirá que esta foi a era do medo. Aqui e no resto do mundo. Medo de assaltos, balas perdidas, seqüestros, homens-bomba, pitbulls, pitboys e de uma infinidade de outros perigos reais, imaginários, relevantes ou tão frívolos como aqueles geralmente combatidos numa academia de ginástica.
Sérgio Augusto
Texto II
Quem nunca teve medo da loira do banheiro, rodou ao inverso o disco de Xuxa para ouvir suas mensagens diabólicas, ou escutou a suspeita de que a bala e a pipoca vendidas na porta do colégio continham cocaína? A lenda urbana mais famosa, no entanto, foi a dos bonecos assassinos: a boneca da Xuxa enforcava criancinhas indefesas; já o boneco do Fofão escondia dentro de sua barriguinha avantajada, quem diria, uma faca. Você abriu para conferir?
Adaptado de Maria Paula Murad
Texto III
(...) existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas (...)
Carlos Drummond de Andrade
Texto IV
O medo não é pai, nem mãe de ninguém.
Mendes Fradique
Texto V
– Leão, você tem medo de quê?
– Medo!... Quem tem medo, não medra.
Emerson Leão
* adaptada de Mackenzie–2005
UFRJ 2006
REDAÇÃO
Leia com atenção os trechos abaixo:
1
Doc.: [...] O que você acha da relação entre o
tempo e a vida?
Loc.: Olha, esse é o problema fundamental. Tempo
pra mim atualmente é angústia. Angústia de tempo
passando... Há muito tempo que eu estou nessa.
Muita coisa para ser e fazer e o tempo corre muito
mais rápido do que eu gostaria. Há algum tempo
que eu estou assim, que eu desejaria que o dia
tivesse setenta e duas horas pra dar tempo de eu
fazer tudo o que eu gostaria, em todos os campos,
profissionais, sentimentais, tudo. Por isso que
quando você falou que o tema era tempo, eu falei:
isso é uma questão de análise.
(Fala carioca NURC - Documentos:
Tempo cronológico - inq.0034 M1)
2
Todos os dias quando acordo,
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo:
Temos todo o tempo do mundo.
Todos os dias antes de dormir,
Lembro e esqueço como foi o dia:
“Sempre em frente,
Não temos tempo a perder.”
[...]
Temos nosso próprio tempo.
[...]
O que foi escondido é o que se escondeu,
E o que foi prometido,
Ninguém prometeu.
Nem foi tempo perdido;
Somos tão jovens.
(Legião Urbana. Dois. EMI – Odeon, 1986.)
3
Aproveitar o tempo!
Ah, deixem-me não aproveitar nada!
Nem tempo, nem ser, nem memórias de tempo ou de ser!...
Deixem-me ser uma folha de árvore, titilada por brisa,
A poeira de uma estrada involuntária e sozinha,
O vinco deixado na estrada pelas rodas enquanto não vêm
[outras,
O pião do garoto, que vai a parar,
E oscila, no mesmo movimento que o da alma,
E cai, como caem os deuses, no chão do Destino.
(PESSOA, Fernando. Poemas de Álvaro de Campos.
ed. de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1999. p. 156)
A partir das reflexões propostas nos trechos acima,
produza um texto dissertativo-argumentativo em que
você apresente suas idéias acerca do tema:
O sentido do tempo para o
homem contemporâneo
ORIENTAÇÕES
1. Evite copiar passagens dos fragmentos
apresentados.
2. Redija seu texto em prosa, de acordo com a norma
culta da língua.
3. Redija um texto de 25 a 30 linhas.
4. Atribua um título ao texto.
5. Escreva o texto definitivo a caneta.
Proposta 1
Questões do simulado (Poli/SP/2006)
Redação
Com base nos textos abaixo:
Redija uma dissertação em prosa a partir das idéias neles apresentadas.*
• Fundamente seus pontos de vista com argumentos lógicos.
• Redija o texto no máximo em 30 linhas.
• A redação deve ser escrita a tinta.
Texto I
Alguém ainda dirá que esta foi a era do medo. Aqui e no resto do mundo. Medo de assaltos, balas perdidas, seqüestros, homens-bomba, pitbulls, pitboys e de uma infinidade de outros perigos reais, imaginários, relevantes ou tão frívolos como aqueles geralmente combatidos numa academia de ginástica.
Sérgio Augusto
Texto II
Quem nunca teve medo da loira do banheiro, rodou ao inverso o disco de Xuxa para ouvir suas mensagens diabólicas, ou escutou a suspeita de que a bala e a pipoca vendidas na porta do colégio continham cocaína? A lenda urbana mais famosa, no entanto, foi a dos bonecos assassinos: a boneca da Xuxa enforcava criancinhas indefesas; já o boneco do Fofão escondia dentro de sua barriguinha avantajada, quem diria, uma faca. Você abriu para conferir?
Adaptado de Maria Paula Murad
Texto III
(...) existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas (...)
Carlos Drummond de Andrade
Texto IV
O medo não é pai, nem mãe de ninguém.
Mendes Fradique
Texto V
– Leão, você tem medo de quê?
– Medo!... Quem tem medo, não medra.
Emerson Leão
* adaptada de Mackenzie–2005
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